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A imperfeição dos perfeitos

A única coisa que trará mudança é aceitar a imperfeição, agradecer a imperfeição trazida pelo fato de não conseguir fazer as coisas bem e começar, como se fosse a primeira vez” – Maria Emmaus Voce

Nenhum de nós chegou

ao ponto de não ter nada mais para mudar, em nosso caráter, em nosso temperamento, em nossa fé, em nossa disposição diante da vida.

Assim mesmo, imperfeitos, podemos criticar os outros.


A crítica aperfeiçoa os criticados

Mesmo um grande autor pode tirar proveito do que sobre sua obra anotou um crítico que nunca escreveu nada, exceto críticas. Entretanto, a primeira tarefa do crítico deve ser a autocrítica, essa capacidade de se olhar no espelho, para ser uma pessoa melhor.

Quem se autocrítica sabe que não é perfeito. Quem se autocrítica criticará o outro com objetividade e suavidade. Quem se autocrítica criticará o outro com inteligência, mas sem arrogância. Quem se autocrítica criticará o outro com humildade, sabendo que tem muito chão para pisar. Quem se autocrítica não espera do outro a perfeição que não tem. Quem se autocrítica pergunta se faria melhor do que o outro faz.


Prontos para inspirar

Quando conhecemos a nossa imperfeição, pomos o pé na estrada, prontos para inspirar o seu pó, conhecer os seus desvios, dar passos por vezes para trás, mas com o desejo de seguir em frente, nela, para o alvo – a perfeição – que nunca alcançaremos enquanto formos de carne e osso.

Todos os dias, então, precisamos primeiro olhar para as nossas próprias dificuldades e depois para o que precisamos mudar em nossa própria fé e em nossa própria disposição para a vida, teremos vergonha de olhar para os defeitos dos outros.

Nossa humildade, no entanto, não nos deve paralisar, mas nos empurrar para frente, rumo à perfeição.

“Que ninguém explore os outros; que todos temam a Deus, pois ele é o Senhor, nosso Deus”. – Levítico 25.17


Baseado no texto: Bom dia Amigo - Pr. Israel Belo de Azevedo

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